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Investigação na Argentina: Jatinhos Executivos no Pátio de Aviação Militar

Recentemente, uma investigação foi iniciada na Argentina sobre o uso do pátio de aviação militar no Aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires, por jatos particulares. A diretora da Dirección Nacional de Logística y Equipamiento Federal (DNLEF) está no centro das alegações, gerando grande curiosidade e polêmica.

O Escândalo no Pátio de Aviação Militar

O pátio da Força Aérea Argentina, localizado no Aeroparque Jorge Newbery, é normalmente reservado para aeronaves estatais nacionais e estrangeiras que transportam delegações de alto nível. No entanto, surgiram alegações de que jatos particulares estavam utilizando essas instalações, pagando taxas substanciais para evitar aeroportos mais distantes como Ezeiza ou San Fernando.

Empresas como Grupo Sancor Seguros, Chevron Corporation e Grupo Macro foram citadas na investigação. Elas teriam pago entre US$ 4.000 diários e US$ 25.000 mensais para pousar no Aeroparque, levantando suspeitas sobre a legalidade dessas operações.

Denúncia e Renúncia

Em maio, a advogada Santiago Dupuy apresentou uma denúncia contra Florencia Gastaldi, então diretora geral da DNLEF. Gastaldi, responsável por coordenar as operações da frota presidencial argentina e o uso do Aeroparque, renunciou ao cargo no início deste mês.

Um tribunal argentino iniciou uma investigação para verificar se hangares militares foram utilizados para estacionar aviões particulares e como as taxas pagas foram distribuídas. Até o momento, não foram apresentadas acusações formais contra Gastaldi.

Empresas Envolvidas

O jornal El Clarín relatou que a Chevron utilizou um jato Gulfstream Aerospace G650ER, autorizado a pousar e usar o pátio do Aeroparque. A Chevron afirmou que “cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis nos países onde opera”.

O Grupo Sancor Seguros também foi mencionado. A empresa afirmou que foi autorizada a pousar no Aeroparque em 2014, mas após mudanças regulatórias em 2015, alugou um hangar da Royal Class, uma operadora privada de aviação executiva. Em 2018, a companhia realizou um voo internacional a partir do Jorge Newbery, embora alegasse não estar autorizada a operar voos internacionais de sua base em Sunchales.

Regras e Regulamentos

As regras para táxi, movimentação e estacionamento militar do Aeroparque estabelecem que ele está aberto todos os dias “para uso exclusivo de aeronaves de Estado nacional e estrangeiras que transportam autoridades (Chefes de Estado, governadores, secretários de Estado, autoridades militares e forças de segurança)”.

Essa exclusividade levanta questões sobre como jatos particulares conseguiram acesso ao pátio de aviação militar, e se houve algum tipo de conluio ou corrupção envolvida.

Conclusão

O uso do pátio de aviação militar por jatos particulares na Argentina levanta questões sérias sobre a integridade das operações e a aplicação das regras. A investigação em curso buscará esclarecer essas questões e determinar se houve irregularidades.

Perguntas Frequentes

1. O que é o pátio de aviação militar?

É uma área reservada para aeronaves estatais, geralmente usada por delegações de alto nível.

2. Quem está sendo investigado na Argentina?

Florencia Gastaldi, ex-diretora da DNLEF, está no centro das investigações.

3. Quais empresas estão envolvidas?

Grupo Sancor Seguros, Chevron Corporation e Grupo Macro foram citadas na investigação.

4. Quais são as taxas mencionadas na investigação?

As taxas variavam entre US$ 4.000 diários e US$ 25.000 mensais.

5. O que a Chevron disse sobre as alegações?

A Chevron afirmou que cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis.

6. Quais são as regras para o uso do Aeroparque?

O Aeroparque é reservado para aeronaves de Estado nacional e estrangeiras que transportam autoridades.

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